quinta-feira, 19 de julho de 2012

Primavera Árabe



(A Pedido e Dedicada a Vinicius Leles)

Acho difícil alguém que se diga antenado às noticias não ter ouvido falar na primavera árabe. Desde 2011, houve muitos momentos em que ela esteve nos jornais. É um assunto extremamente importante, devido ser extremamente atual e muito delicado. Entretanto, para analisarmos a situação é necessário primeiro saber o que aconteceu.
Por definição, alguns jornais tratam a primavera árabe como uma onda de protestos que passaram pelos países do norte da África e do Oriente Médio. As manifestações tiveram inicio na Tunísia, no dia 14 de janeiro de 2011, quando um tunisiano ateou fogo no seu próprio corpo em protesto contra as condições econômicas e sociais do país; esse protesto foi o estopim para as revoltas que seguiram na Tunísia e se espalhou para todos os outros países com condições parecidas. Os países que tiveram manifestações ligadas a esse movimento eram, boa parte, governada por regimes autoritários; dos aproximadamente 15 países que passaram pela primavera, apenas no Egito, Líbia, Tunísia e Iêmen o regime foi derrubado. Porém, é importante observar que nos países em que o governo continuou, eles tiveram de propor mudanças e melhorias para a população.
Além disso, uma das características marcantes na primavera árabe foi o uso das redes sociais pelos manifestantes para expor e dizer o que acontecia no país. Inclusive levando o governo Egípcio, com a intenção de censurar a população, a impedir o acesso à Internet. Contudo, especialistas dizem que a função de sites como o twitter e o facebook nas manifestações só tiveram repercussão no resto do mundo devido à divulgação de grandes emissoras como a CNN e a BBC.
Contudo, por mais que tenha iniciado no começo de 2011, ainda há movimentos ligados à primavera árabe atualmente, como, por exemplo, na Síria. Portanto, é recomendável que as pessoas que se interessaram pelo assunto, fiquem ligadas às notícias para ver qual conclusão chegará. Sem contar as repercussões que as manifestações geraram nos países pelos que sofreram os protestos.
Mais importante que saber do que está acontecendo, é analisar a situação. Creio que essas manifestações mostraram que a população, quando se une, possui o poder extremamente forte e capaz de muitas coisas, como inclusive derrubar regimes autoritários. Sem contar o fato de que à internet pode sim, ser uma ferramenta de auxilio para protestos e manifestações, basta apenas ser bem utilizada.


Ps.: A intenção desse post não é aprofundar o tema, mas sim oferecer uma visão geral do que acontece, portanto, caso alguém tenha se interessado recomendo que pesquisem e aprofundem sobre o assunto, seja em jornais, revistas ou blogs, o que importa é saber.
Fica indicação: 
http://www.estadao.com.br/especiais/a-revolucao-que-abalou-o-mundo-arabe,130095.htm  - Especial do site Estadão sobre a Primavera Árabe

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