domingo, 8 de julho de 2012

Consciência


Há muito tempo eu brinco de ser poeta, escrevo uma ou outra coisa sobre o que acontece com minha vida, é como se eu deixasse minha mão escrever o que meu cérebro bem entender. Confesso que gosto de escrever, mas ao mesmo tempo não gosto. É engraçado e complicado de entender realmente, no entanto passei muitas horas refletindo o motivo dessas sensações que escrever poemas provocam em mim, mesmo por que, não são apenas um ou outro sentimento, mas sim uma onda inteira de energia,o máximo que cheguei foi a seguinte comparação: é como se de repente, quando escrevo poemas, eu pudesse viajar pra qualquer lugar dentro da minha cabeça.
E é nessa viagem que "mora o perigo" (rsrs), quando entramos no interior de nossa consciência, nos deparamos com vontades e pensamentos que muitas vezes escondemos por medo de os expor para as pessoas que nos cercam, posto que podem não ser muito "sociáveis". Entretanto, o inconsciente faz parte do que nós somos também, e, portanto, se faz necessário que as pessoas conheçam esse seu "eu-interior".
É a conversa entre o consciente e o inconsciente que, na minha opinião, faz com que as pessoas vejam o mundo com mais razão, pois é fácil dizer o que é o certo e o que é errado quando não leva em consideração a parte irracional das pessoas. 
Portanto, creio que se as pessoas, talvez não escrever poemas como é o meu caso, mas sim, reservar alguns momentos de reflexão e meditação, podem se entender e buscar o que realmente as tornam felizes. Sem contar o fato de que uma vez que alguém conheça o seu eu-interior, ter compaixão pelo próximo é algo que vem quase que por "tabela", pois as pessoas são sim diferentes, mas os problemas são os mesmos. Todos somos humanos e temos a parte instintiva que influencia e muito nas nossas decisões e desejos, uma vez que saibamos o que se passa com essa parte irracional, é muito mais fácil ser quem nós realmente somos.

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