Hoje em dia é fácil e, talvez até bem visto pela sociedade,
criticar o nazismo e as guerras. Mas creio que durante a Segunda Guerra Mundial
era um tanto complicado e até mesmo arriscado criticar um regime. E são nesses
momentos que os bons exemplos surgem, melhor ainda, acho que são em períodos
caóticos e complicados que o mundo como um todo precisa de pessoas boas e com
ideias bem formadas para ter a quem seguir. Quando Charles Chaplin apresentou o
filme O Grande Ditador (The Great
Dictator) em Nova York em 1940, ele acabou por se inserir nesse contexto.
O filme em si retrata dois personagens no período entre as
duas Grandes Guerras, Chaplin interpreta os dois protagonistas da história, o ditador
Adenoid Hynkel (em clara referência a Hitler) e o barbeiro Judeu, um personagem
que lutou na Primeira Guerra Mundial e que sofre as privações de ser Judeu no
“regime de Hynkel”. Durante todo o filme, é possível encontrar as marcas
cômicas e irônicas do Chaplin, mas o mais importante desse filme é a mensagem,
junto com toda a genialidade que a acompanha.
Acho que eu não poderia explicar tudo o que eu senti e os
pensamentos que passaram por minha cabeça enquanto via o filme, certo é que o
Grande Ditador mostra o quão genial e merecedor da fama Charles Chaplin é.
Além disso, o discurso que encerra o filme, na minha
opinião, é um dos textos mais geniais de todos os tempos. Em tempos de Guerra ver
uma mensagem como a do Chaplin, creio que pode mudar em muito a visão daqueles
que possivelmente defendem qualquer tipo de conflito. Certo é, caso não tenham
percebido, esse filme se tornou um dos meus prediletos e me incentivou a ver outros
dele também, além de estudar a fundo a vida e obra dele. Portanto, podem
esperar novos posts sobre Chaplin. E, espero, que assim como eu me tornei,
outros possam se tornar fã também desse grande cineasta.
Ps.: O filme pode ser encontrado na internet facilmente,
assim como o discurso o qual eu citei anteriormente.
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